sábado, 25 de setembro de 2010

É claro que a beleza me inspira.

Mas não é dela que eu quero falar, não é a beleza exterior que desejo expressar e muito menos a interior. Eu quero o momento em que tudo o que há de ruim, de negativo, de “feio” dentro de nós materializa-se na face, modifica nosso corpo a tal ponto de nos tornarmos monstros. É a feiúra interior que toma conta do exterior, quer queiramos ou não, seja de maneira intensa e imediata ou gradual e sutil. A pele sulcada e os cabelos ralos que nos transformam em verdadeiras bruxas de contos de fadas: a representação do feio e do mal em nosso imaginário.